quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Eu quero férias. De pelo menos uns 6 meses. Porque eu já não aguento mais essa vida de trabalho, pessoas e gente chata. E é tanta pilha de nervos que eu to espantando de perto de mim pessoas que eu amo com os meus chiliques.
E tudo que eu quero é que chegue logo 24 de dezembro pra acabar essa patifaria de trabalhar à noite.
Hoje tem confraternização da loja. Como eu disse, não entrei no amigo secreto, mas vou, a contra-gosto, participar. Porque eu acho que não adianta todo mundo ir lá, rir, beber, comer e conversar, quando no resto, eu repito no RESTO DO ANO, nego só reclama um do outro. Se eu reclamo? É claro! Ou acha que eu amo meu trabalho e concordo com tudo? NOT. E eu não gosto disso exatamente por isso. Porque eu sei que hoje eu posso rir muito, mas se amanha alguem pisar no meu calo, eu vou emputecer e desejar do fundo do coração que a pessoa morra ficar muito chateada pelo fato de ninguem me ajudar.
Esse ano foi o limite. A gota. 5 anos. E eu só me fodendo. Trabalhando até 22h e não ganhando nada com isso. Sabe, já deu.
Eu to deitando na minha cama e mal pisco, ja é de manha. E eu sinto que o senhor do tempo tá zuando com a minha cara e fazendo a noite passar voando pra eu acordar quebrada e ser obrigada a almoçar voando pra ter  tempo de dormir uma meia horinha. E a noite quando o namorado vai me buscar, chegar em casa e chamar ele pra dormir, porque eu to morrendo de sono, mas não quero que ele vá embora, então eu coloco o celular pra despertar pra ele poder ir embora mais tarde, eu durmo, ele dorme, o celular desperta e ninguem escuta e ele acaba passando a noite aqui. Isso aconteceu terça e ontem. Logo logo a mãe dele liga aqui brigando comigo. Mas num ponto, eu vi ele hoje cedo, porque à noite eu não vou ver, mas eu trocaria sem pestanejar a confraternização pra ficar com ele.
Tá chegando a hora de eu ir, e meu olho tá mais pesado do que bigorna. De sono e de chorar, porque ontem teve uma leve briguinha aqui e eu fiquei meio chateada e não conseguia mais parar de chorar. Mas que bom, voltou ao normal.

Sem mais, queridos.

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