terça-feira, 10 de novembro de 2020

    Estamos aqui depois de quase 3 FUCKING YEARS escrevendo novamente porque a Rafaela disse que tava com saudade. Inspiração? Só se for na base do ódio, que é o que eu mais passo no momento.

    2020 tá aí pra provar que a vida sempre pode piorar. Foi desgraça atrás de desgraça, começando com o Corongavairus e ladeira abaixo e ainda não chegamos no final, ou seja: ainda pode ficar pior. Desde meu ultimo post aconteceram muitas coisas, boas, ruins, péssimas. Então vamos lá:

    * Vinicius nasceu. Quase um mês antes do esperado, mas bem. Lindo, gostoso, cheiroso, e hoje conta com seus 2 anos, mais gostoso, falando as primeiras palavras, correndo pra todo lado e colecionando hematomas (desastrado igual a mamãe <3), comendo feito um dinossauro e afrontoso até as tampa.

    * Fiz minhas primeira e segunda tatuagens, me descobri feminista, cresci e amadureci com a maternidade e me comprometi a criar meu filho como um homem que respeita todas as mulheres. Diferente do pai dele.

    * E falando no pai dele, em contrapartida, meu casamento vai de mal a pior. Cada vez mais ele se mostra um cara machista (ou foi só minha percepção que aumentou e ele sempre foi, eis a questão), que apesar de nunca ter me batido ou me impedido de sair, tentou me impedir de fazer minhas tattoos, me poda todos os dias quando eu tento me impor, cobra carinho e/ou sexo sem dar carinho em troca e eu não sou nenhum robô, minimiza meus problemas, negacionista diante da pandemia e o célebre responsável pelos 2 únicos surtos que eu tive em 36 anos da minha vida. Aí você, amigle, me pergunta "Por que cê não larga?" e a minha baixa estima responde por mim dizendo que eu não tenho motivos suficientes pra isso. Espero que no próximo post daqui uns 84654987656 anos eu consiga trazer uma notícia boa.

    * Minha ansiedade e depressão pioraram, e agora, além dois dois remédios que eu tomava lá no começo, eu tomo mais 3 com direito a doses extras em momentos de crise ocasionadas na maioria das vezes pelo imbecil que eu citei no parágrafo anterior.

    * Meu trabalho, por incrível que pareça, tá sendo o único lugar onde eu sinto paz, apesar do estresse diário.

    Tem coisa pra um posto bem extenso, mas como esse blog é aberto, melhor não arriscar. Só espero que quando eu voltar aqui tudo esteja diferente. E pra melhor.


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