sábado, 10 de setembro de 2011

Eu queria saber qual é o problema com as pessoas.
Porque sabe, tem gente que acha que tem toda a maturidade do mundo, e na verdade não tem nenhuma.
Acham que tem o controle, quando, sem perceber, são controladas por pessoas que caíram de paraquédas na sua vida.
Eu fico indignada com certas coisas, mas por mais próxima que eu seja, não me sinto à vontade pra dizer. E sabe, isso me chateia um pouco, já que o grau de aproximação deveria ser muito maior a ponto de eu poder me expressar, e puxar a orelha, xingar se precisasse. Mas eu não sei. Não sei a reação da pessoa. De repente ela pode virar e dizer 'Quem você pensa que é pra me dizer isso', o que me deixaria muito pior, porque existe um sentimento muito grande, por mais que a pessoa não se dê conta disso.
Então eu não digo. E fico aqui louca do cu com as coisas que eu vejo. E cada vez mais desanimada com a desunião. E me perguntando onde foi que tudo se perdeu.
E é aí que eu sinto falta de antigamente. De quando a única preocupação era qual seria a brincadeira do dia.

Respondendo:
Roberto: Verdade, é muito complicado. Obrigada pela visita, volte sempre!!

Flor: Ai amiga, pior que eu ja pensei em falar muitas vezes, mas sabe quando tem alguma coisa que diz 'Você vai escutar o que não quer'? Então, aí eu travo e desisto. Quem sabe uma hora eu consigo né hehe

Li: Quando não se tem a brecha necessária, não tem como chegar perto, e é como eu disse aí em cima, algo me diz que eu vou ouvir o que eu não quero. É foda.

Gab: Eu não consigo, esse medo sempre persiste. E isso me irrita demais. É triste.

Rê: Você resumiu praticamente como eu me sinto. Mas, se um dia acontecer de se estrepar (espero mesmo que não aconteça), eu posso não dizer 'eu te avisei', mas vou fazer a pessoa se lembrar de tudo que ela deixou de fazer por causa da outra pessoa. Porque se tem uma coisa que eu não esqueço é isso haha

Carioca: Meu, que comentário compriiiido! hahaha Mas gostei muito! Em primeiro lugar, bem vindo ao meu cafofo!
Achei interessante a sua opinião, apenas na parte sobre o 'onde tudo se perdeu' eu me referi à união, cumplicidade que existia, a liberdade que eu tinha com a pessoa antigamente, e que hoje não existe mais. Mas gostei muito da sua visita, eu tenho esse jeito meio sem regras de escrever, e assim a gente segue hahaha
Volte sempre!

6 comentários:

  1. Tempo bom, quando tudo era brincadeira. Tem gente que diz que a vida é fácil e nós que complicamos, mas a verdade é que a vida é realmente complicada. Principalmente quando queremos ajudar quem gostamos e não sabemos como...

    Ah, sou visitante novo, gostei muito do seu blog :)

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  2. Amiga, é uma bosta quando a gente vê quem gosta se estrepando, e pior, quando a pessoa não se toca das cagadas que está fazendo na vida. Na minha opinião, como amiga você tem que pelo menos tentar ajudar. Se a pessoa não quiser sua ajuda ou ignorar o que você disse, esquece. Pelo menos sua parte você fez, certo!?

    Um mega beijo <3

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  3. Lu, acho q seja lá o q for vc tem q dizer, para que amanhã a pessoa não chegue e diga: Pq vc não me avisou antes?
    Mas eu te entendo perfeitamente, de vez em qdo tb passo por isso.
    Precisando estamos aí!

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  4. Eu sempre acabo falando o que eu acho que ta errado, não consigo me segurar.
    No fim, às vezes da certo.
    Eu também tenho muita saudade de antigamente.
    Beijo.

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  5. Às vezes a gente deixa de falar pq sabe que não vai adiantar nada, a pessoa não vai te ouvir, vai te achar uma chata ou, pior, vai mandar tu não se meter. Isso machuca quando vem de uma pessoa que a gente gosta muito (e que gosta da gente também, mas não entende que a gente está falando não para azucrinar, mas por amor mesmo). Daí só resta ficar no nosso cantinho, olhando a pessoa querida se estrepar, esperando ela voltar pra dar colo e pensando "se tu tivesse me ouvido..." (só pensando, pq jogar na cara sucks).

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  6. Olá Lu,

    Minha primeira visita por aqui, por isso talvez um comentário meio terabyte e meio já cheio de intimidades (sagitariano é folgado mesmo).

    Cheguei através do Mulher25Procura. Depois de ler repetidos comentários espirituosos de sua parte lá no blog da Fê, disse: "Epa, gostei das coisas que ela pensa". Lo and behold, o nome do teu blog é Pensarium.

    Resolvi comentar neste post (apesar de "antigo") porque achei o depoimento muito sincero, um sincero sem pretensões, autêntico.

    Gente autêntica me dá um tesão filosófico enorme, por isso vou dizer que "o que se perdeu", na minha opinião, é a coragem de dizer o que se pensa. Seja num blog, numa mesa de bar, na faculdade, trata-se apenas de se colocar, sem a neura de ter que programar tudo antes para que saia sem defeitos.

    Como sociedade, a meu ver, estamos hiperálgicos, tudo dói. Temos um medo exagerado de errar, de falhar, da rejeição. Fora o fato de estarmos muito mimados, quase nunca conseguimos incorporar o que realmente faz um adulto: responsabilidade e reconhecimento de limites (coisa que eu mesmo não aplico, já que estou escrevendo como se aqui fosse a sala da minha casa).

    Nesse sentido, me atrevo a ponderar que - se a pessoa vale a pena - talvez o caso mereça de você simplesmente a coragem de se colocar e arcar com a reação. Com carinho e cuidados, claro, mas com sinceridade, sem medo da reação.

    Seus posts denotam, no mínimo, uma pessoa que já se sobressai por ter coragem de se expressar, falar de subjetividades, sem aquele medo babaca de ouvir dos outros "Ai, que papo cabeça amiga, vâmo dá uma relaxada, falá de coisa alegre" ou "Ih, muito teórico isso, eu sou uma pessoa objetiva sabe, amiga".

    Grrr... Odeio isso com todas as minhas forças...

    O velho Isaac ainda é atualíssimo: toda ação tem uma reação. Beleza. A questão é não temer excessivamente a reação. Caso contrário o que resta é a inércia, outra grande sacada, ainda que meio deprê, do velho Isaac.

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