quarta-feira, 12 de março de 2025

Oi, tô viva.

 Pleno 2025 e eu postando em blog. Tudo porque outro dia estávamos falando no Sanatório e me deu saudade.

Não esperem um post longo porque meu cérebro fritou desde a pandemia, então é só um resumo. Mas vamo lá.

- Lembram que no último post eu esperava voltar com boas notícias? Pois bem. Me separei. Dois meses depois do post. Minha vida melhorou? Não. Meus problemas de cabeça melhoraram? Tampouco. Mas o alívio de sair de um relacionamento tóxico é indescritível.

- Vinicius foi diagnosticado com TEA em 2022 e desde então faz acompanhamentos. O pai, ÓBVIO, reluta ate hoje que ele não tem nada sendo que é só observar um pouco e tá ali bem estampado. Tem sido uma luta diária. Alguns dias gratificantes, outros angustiantes.

- Eu tô cada vez mais antissocial e rabugenta. Não tenho mais saco pra me relacionar com ninguém, tenho rolinhos, me apaixono, mas a ideia de me prender ainda me aterroriza. Sabe Deus quando isso vai mudar. Em contrapartida meu ex ja esta no segundo relacionamento sério. Bem dizem que geralmente quem faz o estrago é o que segue a vida mais rápido.

- Descobri no começo desse ano que tô pré diabética. Os 40 já chegaram na voadora. Mudei alimentação e já tô vendo resultados nos corpo, e logo vou repetir os exames pra ver como tá. Preciso fazer atividade física, mas isso ainda tá sendo difícil. Mas o projeto mãe gostosa 2026 tá encaminhado. 

- Tanta coisa aconteceu nesses 5 anos, mas minha memória já era de peixe, o covid levou o que restava dela.

Saudade daqui. Sou a favor de voltarmos td pros blogs. Até uma próxima. (ou não)



terça-feira, 10 de novembro de 2020

    Estamos aqui depois de quase 3 FUCKING YEARS escrevendo novamente porque a Rafaela disse que tava com saudade. Inspiração? Só se for na base do ódio, que é o que eu mais passo no momento.

    2020 tá aí pra provar que a vida sempre pode piorar. Foi desgraça atrás de desgraça, começando com o Corongavairus e ladeira abaixo e ainda não chegamos no final, ou seja: ainda pode ficar pior. Desde meu ultimo post aconteceram muitas coisas, boas, ruins, péssimas. Então vamos lá:

    * Vinicius nasceu. Quase um mês antes do esperado, mas bem. Lindo, gostoso, cheiroso, e hoje conta com seus 2 anos, mais gostoso, falando as primeiras palavras, correndo pra todo lado e colecionando hematomas (desastrado igual a mamãe <3), comendo feito um dinossauro e afrontoso até as tampa.

    * Fiz minhas primeira e segunda tatuagens, me descobri feminista, cresci e amadureci com a maternidade e me comprometi a criar meu filho como um homem que respeita todas as mulheres. Diferente do pai dele.

    * E falando no pai dele, em contrapartida, meu casamento vai de mal a pior. Cada vez mais ele se mostra um cara machista (ou foi só minha percepção que aumentou e ele sempre foi, eis a questão), que apesar de nunca ter me batido ou me impedido de sair, tentou me impedir de fazer minhas tattoos, me poda todos os dias quando eu tento me impor, cobra carinho e/ou sexo sem dar carinho em troca e eu não sou nenhum robô, minimiza meus problemas, negacionista diante da pandemia e o célebre responsável pelos 2 únicos surtos que eu tive em 36 anos da minha vida. Aí você, amigle, me pergunta "Por que cê não larga?" e a minha baixa estima responde por mim dizendo que eu não tenho motivos suficientes pra isso. Espero que no próximo post daqui uns 84654987656 anos eu consiga trazer uma notícia boa.

    * Minha ansiedade e depressão pioraram, e agora, além dois dois remédios que eu tomava lá no começo, eu tomo mais 3 com direito a doses extras em momentos de crise ocasionadas na maioria das vezes pelo imbecil que eu citei no parágrafo anterior.

    * Meu trabalho, por incrível que pareça, tá sendo o único lugar onde eu sinto paz, apesar do estresse diário.

    Tem coisa pra um posto bem extenso, mas como esse blog é aberto, melhor não arriscar. Só espero que quando eu voltar aqui tudo esteja diferente. E pra melhor.


quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Um pequeno balanço

E aí gente, tudo bem?
Fim do ano chegando, meu blog esse ano com incríveis 2 posts, vamo enfiar mais um aqui pra ficar menos vergonhoso, vá. E quer coisa melhor pra encher linguiça do que um balanço?

Eu escrevi láaaa em fevereiro o que tava acontecendo na minha vida, que eu achava estar uma merda, mas não é que o universo pode surpreender? Depois disso a coisa desandou. Depois do meio do ano virou um inferno. Mas agora tá mais ou menos. Vamo lá:

- Chegou o inverno, minha sinusite atacou lindo por causa da natação e eu fui obrigada a dar uma parada. Então comecei a fazer aulas de dança/aeróbica/funcional, apaixonei e larguei a natação. O melhor é que a mensalidade cai R$ 70,00 por isso.

- Minha bisa morreu depois de ficar internada com pneumonia.

- Comecei a fazer terapia por conta da ansiedade, não dava mais pra adiar. O fato de eu abraçar problemas e comprar brigas das pessoas virou minha cabeça do avesso. A psicóloga me orientou a ir pro psiquiatra. Urgente.

- O irmão do marido ficou doente. Ele já era deficiente, pegou pneumonia (de novo) e infecção de urina e foram duas semanas internado na CTI até que ele finalmente melhorou pra voltar pro quarto e...morreu. E foi um choque porque não foi uma melhora repentina, a famosa "melhora da morte". Foi gradativa, saindo dos aparelhos aos poucos pra na noite anterior ao dia de voltar pro quarto pegar uma bactéria, ter infecção e morrer. Foi a primeira vez que eu perdi alguém de convívio direto. Foi uma dor dilacerante.

- Com isso tudo, Minha sogra ficou meio que dependente do marido. Já fez 2 meses e não muda. E como eu já devo ter dito aqui, eu não tenho o melhor relacionamento com ela, ela se mete muito no meu casamento e na minha vida e age como se a gente tivesse que incluí-la em tudo que faz.

- Minha vó caiu e bateu a cabeça na rua, não rachou por dó. Depois de um tempo caiu de novo, mas dessa vez quebrou o ombro. Tinha que operar. Mas ela não pode tomar anestesia porque tem um bactéria no coração e pode morrer. Deram um jeito e fizeram uma gambiarra colocando ferros pra ver se colava o osso e deram uma anestesia bem fraquinha que deu um efeito rebote tenso e quando ela voltou quase derrubou o hospital, de tão doida que tava. Fique feliz e aliviada, mas não por muito tempo. Agora o osso não cola porque além de tudo ela tem osteoporose, então talvez precise mesmo da cirurgia pra colocar uma prótese. Voltamos à preocupação.

- Meu cunhado mais novo encheu o cu de cachaça e enfiou o carro num rio. Não morreu porque Deus deve ter tirado ele pelo colarinho de dentro antes, porque o carro ficou igual um chiclete mastigado. Ele teria ficado igual. Mas só ficou ralado porque deve ter rolado pela pista. Mas pensa que isso mudou a mentalidade da pessoa? Não. Continua se achando o certo e acha que agora o marido tem que ser motorista dele.

- Fui pro psiquiatra e tá sendo muito bom. Já na segunda consulta regularam os meus remédios e eu tô me sentindo bem melhor. Dei um basta em muita coisa que me deixava mal, deixei de me preocupar com problemas dos outros e foquei em tratar o meu. E tá sendo ótimo. E de quebra uma vez por mês eu tenho uma tarde com mamãe, que faz questão de ir comigo, já que é em outra cidade, então a gente come coisinhas e passa um tempo juntas.

- Fiz um bujo. Fazia um tempo que eu me interessava e me apaixonei também. Agora quero comprar tudo que é caneta/canetinha/régua/caderno. Mas como não sou ryca, vou procurando promoções.

- Tirei duas folgas esse ano pra não fazer absolutamente nada. Eu sempre tirava folga pra fazer faxina, mas dessa vez não. Eu realmente tirei folga. Em uma eu fiz um monte de coisas, meditei, tomei sol, li um livro inteiro, coloquei em dia minhas séries. Na segunda eu praticamente dormi o dia todo. E foi muito bom também. Vou entrar de férias e tô até pensando se faço faxina ou se aproveito pra descansar.

E é isso. Foi um ano pesado. Mas teve lá seus momentos bons. Não vou dizer que estou 100% de novo, ainda precisa muito pra melhorar. Mas aos pouquinhos eu consigo. E claro, né, ainda falta 32 dias pro ano novo e nesse tempo pode acontecer muita coisa. Mas espero que o universo seja bonzinho com a gente e deixe que esse restinho de ano seja leve.

Update (12/12/2017 às 09:54): Pra fechar esse ano e dar um fôlego de alegria, descobri na semana passada que tô grávida. Pensa no tamanho da felicidade. Agora multiplica por 10. É como eu tô. E a família inteira. EU VOU SER MAMÃEEEEEE MINHA GENTE!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

E-mail

Agora se vocês quiserem receber por e-mail minhas postagens tão (des)interessantes nesse blog (des)atualizadíssimo, é só colocar o endereço ali naquele quadrinho à direita.

Gratíssima.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Ultimas notícias desinteressantes sobre a minha vida

* Eu cheguei no meu maior peso da vida: 82 Kg. E pra alguém que mede 1,54, eu tô uma bola. Tô comendo bem pouco durante a semana. No fim de semana eu dou uma escorregada, mas nada que seja tão relevante. Mas a balança nem se mexe.

* Entrei na natação. Por um valor razoável eu tenho natação de segunda e quarta, funcional de terça e quinta e musculação todo dia. Por enquanto eu tô só na natação pra dar uma acostumada. Eu tava tão sedentária que às vezes eu sinto que meu coração vai pular da boca a cada ida e volta na piscina.

* Amar alguém é algo que exige uma paciência sem limites. Porque além de lidar com a pessoa amada, você tem que lidar com a família folgada dela. E na maioria das vezes você tem vontade de mandar todo mundo tomar no cu com vontade.

* Ando cada vez mais distante de religião. Continuo indo à missa por obrigação, e é a única coisa que faço por obrigação por pura preguiça de ter que debater com gente ignorante. E não quero ter que debater com gente ignorante porque não quero deixar marido triste com isso. O que nos faz voltar ao tópico anterior.

* Eu não sei se é depressão ou preguiça, só sei que só tenho vontade de ficar deitada. Dormir. Vou empurrando tudo com a barriga e deixado lá até que seja inevitável lidar. Eu queria arrumar outro emprego. Mas tenho tanta coisa por fazer atrasada nesse que precisaria de pelo menos 1 ano pra colocar tudo em ordem e sair com alguma dignidade. Notem que a minha preguiça de viver atingiu o trabalho, e isso não é bom.

* Eu queria ir a um psiquiatra. Mas eu abri mão do meu plano da Unimed pelo plano bosta da CPFL quando casei e ele não tem psiquiatra aqui na minha cidade. E eu não vou ficar viajando toda vez que tiver uma consulta.

* Eu tinha planos de engravidar esse ano, mas a moça que trabalha comigo engravidou primeiro. Ela tem um casamento ruim, vivia reclamando que o marido não dava atenção, mas cobrava um filho e a via como vaca reprodutora. Tinha desistido de tentar no fim do ano passado. Então eu disse que ia começar. Agora ela apareceu grávida. Tem confiança total que agora o casamento melhora.  Espero mesmo que melhore. E o meu ficou pro ano que vem, e olhe lá.

* Eu queria ter dinheiro pra viajar. Mas viajar pra bem longe e ficar uns 15 dias em outra realidade.

* Queria mudar de cidade também. Mas isso só aconteceria se marido fosse transferido pela empresa, e se isso acontecesse, correria um sério risco de ele querer levar a sogra junto. E DEUZOLIVRE.

É isso aí. Minha vida tá bem desinteressante, queria resetar se pudesse. Ou pelo menos voltar lá atrás, lá pelos 17 anos e tomar algumas decisões diferentes. Mas agora já foi. Quem sabe na próxima reencarnação eu nasça menos trouxa?

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Em abril os meninos da obra fizeram a compra de um material que veio errado, então fizeram a troca dele. Como já tinha gerado nota e boleto na primeira compra, e gerou tudo de novo quando trocou, avisei o fornecedor que eu precisaria de uma devolução da primeira nota ou carta de quitação e uma baixa do boleto dela. Cobrei isso por uma semana, todos os dias.
Como eu tinha mais o que fazer e a obrigação de consertar a cagada era deles, obviamente eu acabei esquecendo disso e passou. Quando foi fechar o imposto trimestral, a nota apareceu de novo e eu já nem lembrava o que era. Olhei os arquivos e lá fui eu cobrar de novo, ao que ela disse que tinha feito a nota naquela época, mas que como já tinha passado, ela precisava de um tempo para  procurar. Eu cobrei isso por 3 semanas, todos os dias.
Segunda feira veio um e-mail de cobrança. Do mesmo fornecedor. Um boleto vencido. De abril. ADIVINHA DE QUAL NOTA.
Pensa num sangue nozóio. Minha vontade era ligar lá e perguntar se tinha alguma paliassa aqui, porque não é possibru, minha gente. Mas mandei apenas todos os e-mails que eu tinha enviado antes cobrando a caralha da nota, e aí a lazarenta respondeu dizendo "Você pode me mandar a nota escaneada pra eu lembrar dela?". Mandei em seguida e, claro, só tive resposta à tarde com um  "Entendo, você teria a copia dessa nota( devolução) por favor.". Sentido non ecziste.
Respondi especificando DE NOVO tudo que eu quero e mandei com cópia pra Deus e o mundo e estou aguardando desde então. Fiquem ligadinhos.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

* Cliente deposita o pagamento. Liga para o escritório e deixa recado para o patrão ligar pra ele. Aí o gerente do banco liga para o patrão avisando que caiu o crédito na conta. Qq patrão faz? Me liga, me pede para mandar o recibo por e-mail para o cliente, LIGAR para o cliente avisando, ligar de volta pra ele pra avisar que eu liguei para o cliente, para enfim ele ligar para o cliente. Aí eu vou pedir o telefone do cliente para a moça das vendas e ela fica querendo saber toda a história porque no mínimo ela tá pensando que eu quero vender alguma coisa pra ele e atravessar o caminho dela.

* Tem gente na sala do outro patrão. Ele me liga pra fazer café, mas eu tô no telefone com o cliente do depósito acima, então ele pede pra moça das vendas fazer. Eu termino a ligação e falo pra ela deixar que eu faço, já que normalmente sou eu que faço e ela não sabe nem a quantidade de pó que usa. Ela me olha como se eu dissesse que ela é incapaz, então eu largo mão e volto pra minha sala. QQ A FIA FAZ? Vem me perguntar se eu posso levar o café na sala. Eu digo que não, que tô ocupada. Ela volta pra cozinha e fica me chamando perguntando como arruma as coisas na bandeja. Por que diabo não me deixou fazer o café se é pra ficar perguntando?